Em 11 de agosto de 2011, o Dash 8 Q400 de prefixo CS-TRQ operado pela SATA, estava voando de Lisboa para os Açores, com 16 passageiros e três tripulantes a bordo. O avião estava tentando pousar no Aeroporto das Flores, que é conhecido por suas condições adversas de vento e ladeiras íngremes, quando ocorreu o acidente. A queda deixou três passageiros mortos e os demais sobreviventes ficaram gravemente feridos.
Após o acidente, as equipes de emergência e resgate agiram rapidamente para garantir a segurança dos sobreviventes e conduzir as investigações sobre as causas do acidente. Foi descoberto que a combinação do vento forte, a chuva e as ladeiras da pista foram os fatores que contribuíram para o acidente. De acordo com o relatório da Autoridade de Segurança de Aviação Civil, a tripulação do Dash 8 Q400 tentou pousar na pista 30, mas não conseguiu desviar do vento cruzado. Quando o avião tocou o chão, a aeronave deslizou na pista, atingiu um campo agrícola e se chocou contra um muro.
O relatório indicou que os protocolos de emergência da tripulação foram bem implementados e executados durante a crise. Isso incluiu a evacuação imediata dos passageiros e a comunicação rápida com as equipes de resgate. No entanto, o relatório também destacou que faltavam procedimentos adequados para lidar com condições climáticas extremas em aeroportos como o de Flores.
Desde o acidente, foram tomadas medidas preventivas para melhorar a segurança aérea em Portugal. Isso incluiu um reforço nos protocolos de emergência e procedimentos de treinamento para as tripulações de companhias aéreas, bem como melhorias nas tecnologias de comunicação e aprimoramentos nos sistemas de alerta de condições climáticas perigosas. Além disso, foi implantado um sistema de avaliação de riscos mais rigorosos para a segurança aérea nacional.
O acidente de Dash 8 Q400 em 2011 foi uma tragédia que ressaltou a importância da segurança aérea e dos processos implementados para enfrentar situações de emergência. As investigações realizadas após o acidente levaram a melhorias na segurança aérea em Portugal, resultando em medidas preventivas aprimoradas e maior conscientização sobre a importância de protocolos de emergência em aeroportos com condições climáticas extremas. Essas medidas devem proteger os passageiros e a tripulação contra incidentes futuros.
