Em 10 de março de 2019, o voo 302 da Delta Airlines partiu de Adis Abeba com destino a Nairobi, carregando 149 passageiros e oito tripulantes a bordo. No entanto, apenas alguns minutos após a decolagem, a aeronave caiu em uma área próxima à cidade de Bishoftu, matando todos a bordo.

Este foi o segundo acidente envolvendo o novo modelo de avião da Boeing, o 737 MAX, em menos de seis meses. O primeiro ocorreu em outubro de 2018, quando um avião da Lion Air caiu no mar de Java, na Indonésia, causando a morte de todas as 189 pessoas a bordo.

A queda do avião Delta gerou grande comoção internacional, com governos e empresas do setor aéreo preocupados com a segurança dos aviões comerciais. Uma investigação minuciosa foi realizada por especialistas em aviação de diferentes países para determinar as causas do acidente e prevenir futuras tragédias.

Durante a investigação, descobriu-se que o acidente foi causado pelo software MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), que entrava em ação de forma inesperada e causava a perda de controle do avião. As autoridades de aviação de vários países proibiram temporariamente o uso do 737 MAX até que a Boeing apresentasse uma solução para o problema.

Após meses de investigação e testes, a Boeing finalmente lançou uma atualização do software MCAS em maio de 2019, permitindo que os aviões voltassem a voar. Além disso, novas diretrizes de segurança foram estabelecidas para garantir que os aviões comerciais fossem operados com o máximo de segurança possível.

No entanto, a queda do avião Delta continuou a ser um evento trágico e doloroso para as famílias e amigos das vítimas. Acompanhando a comoção internacional, muitos países aumentaram suas medidas de segurança em aeroportos e empresas aéreas para prevenir futuros acidentes.

Este acidente serve como um lembrete da necessidade constante de garantir a segurança dos aviões comerciais e da importância da investigação e prevenção de futuros acidentes aéreos. A Delta Airlines e a Boeing continuam a trabalhar em conjunto para garantir que cada voo seja seguro e confiável para todos os passageiros.